Em 1982 teve sua chegada ao Vasco marcada por uma grande missão: assumir o lugar de Mazaropi. Na reta final do campeonato de 1982, o então técnico do Vasco Antônio Lopes, modificou cinco posições do time, a começar pelo goleiro, e assim Acácio passou a titular no lugar do Mazaropi.
Na sua primeira temporada no clube já conquistou o título do campeonato carioca. Durante os nove anos seguidos, Acácio se tornou o dono absoluto da camisa 1 vascaína, com exceção apenas no ano de 1984, quando fez revezamento com Roberto Costa. Em 1987 e 1988, o goleiro conquistou com o clube, o bicampeonato Carioca. No ano de 1988, Acácio conseguiu uma marca inesquecível para sua carreira, quando permaneceram 879 minutos sem sofrer gols. Assim, Acácio Cordeiro Barreto entrou para a história do Campeonato Brasileiro, como o quarto maior tempo de um goleiro sem levar gols.
No ano de 1989, além de levantar o caneco do tricampeonato do Troféu Ramón de Carranza (em 87 e 88 os títulos foram vascaínos), o arqueiro contribuiu o segundo título nacional do Vasco. Durante a competição, Acácio foi um dos destaques do Gigante da Colina, inclusive na partida decisiva do campeonato. Na ocasião o Vasco venceu o São Paulo por 1 a 0, em pleno Morumbi, e com uma das melhores atuações do goleiro com a camisa vascaína, o Clube da Cruz de Malta venceu a competição naquele ano.
No dia 3 de maio de 1916, o português Adão Antônio marcou o primeiro gol do time de futebol do Vasco da Gama. O tento aconteceu na derrota por 10 a 1 para o Paladino FC, na estréia do time vascaíno na 3ª divisão do Campeonato Carioca da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres.
O jogador, que se destacou dentro do clube por também atuar em esportes como natação, remo e atletismo, esteve nos gramados até 1933, ano em que o esporte se profissionalizou.
Ademir Marques de Menezes, o “Queixada”, fez história no Vasco. Foram doze anos de gols e glórias. O ex-atacante estreou no time em 1942. Nesse meio tempo Ademir se ausentou de São Januário por duas temporadas, em 1946-1947. Depois de retornar, marcou gols importantes e decisivos, e dessa forma, o ofensivo ajudou a conquistar um dos mais impactantes títulos cruzmaltinos: o campeonato sul-americano de 1948.
O vascaíno também jogou a Copa do Mundo de 50, onde foi artilheiro da competição com nove gols marcados. Em 1952 alcançou seu último título pelo clube da cruz de malta, o campeonato carioca. Ademir foi um dos mais extraordinários artilheiros de todos os tempos no futebol mundial. O termo ponta-de-lança surgiu em função do seu estilo de jogo. Sua versatilidade em jogar em qualquer setor do ataque e suas arrancadas habilidosas sempre deram muito dor de cabeça aos treinadores adversários. Os oponentes da época se viam obrigados a adotarem novos sistemas para tentar conter o matador Queixada.
Títulos conquistados no Vasco:
1945 - Campeão carioca invicto
1948 - Campeão Sul-Americano
1949 - Campeão carioca invicto (artilheiro do campeonato)
1950 - Bicampeão carioca (artilheiro do campeonato)
1952 - Campeão carioca
No ano de 1955, o esportista chegou ao Vasco para brilhar no atletismo do Clube. Depois de sagrar-se campeão olímpico, bicampeão pan-americano e recordista mundial de salto triplo. Além de treinar na pista de atletismo que circundava o campo, Adhemar também estudava na Escola de Educação Física do Exército e trabalhava no jornal Última Hora.
A lista de títulos enquanto era atleta do Vasco é extensa: cinco títulos estaduais; dois do Troféu Brasil, a medalha de ouro nas Olimpíadas Melbourne-1956 (sua 2ª seguida, tornando-se o primeiro e até hoje único atleta brasileiro bicampeão olímpico de fato) e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos Chicago-1959 (sua 3ª consecutiva, tornando-se tricampeão pan-americano).
O nobre cidadão e excelente atleta, encerrou sua carreira no Vasco, em 1960, logo após as Olimpíadas que aconteceram em Roma.
Alcir Pinto Portella teve trajetória muito marcante no Vasco. Foi o único vascaíno a participar dos quatro títulos brasileiros pelo Gigante da Colina. Em 1974, como jogador, em 89, 97 e 2000, como auxiliar técnico.
Além disso, Alcir foi o quarto jogador com o maior número de partidas disputadas pelo Clube da Colina: foram 511 jogos. O cabeça-de-área usou a faixa de capitão do time cruzmaltino durante dez anos, e mostrando toda sua lealdade e aplicação em campo o atleta nunca foi expulso de uma partida.
Hoje, a concentração do time de juniores, em São Januario, recebe o nome desse grande ídolo em homenagem aos serviços prestados ao Clube.
Almir Morais de Albuquerque foi lançado na equipe vascaína que disputou o Campeonato Carioca de 1957. O atacante teve participação de destaque na competição, e foi considerado a revelação daquele time. No ano seguinte foi essencial para os títulos do Torneio Rio-São Paulo e do Campeonato Carioca de 1958. O jogador que inflamava a torcida por sua valentia, raça e técnica chegou a ser especulado na vaga de Pelé, caso o Rei do Futebol não se recuperasse a tempo, para a Copa de 58 na Suécia.
No ano seguinte, o atleta, que nasceu em Recife, conseguiu vestir a camisa da seleção. Foi no Campeonato Sul-Americano, em Buenos Aires. Seu desempenho era tão elogiado na época que o ofensivo chegou a ser chamado de “Pelé Branco” por alguns torcedores. Em 1960 Almir encerrou seu ciclo no Vasco, em função de uma proposta irrecusável do Corinthians.
O goleiro argentino Andrada fez história no Vasco por suas defesas milagrosas, que evidenciavam o reflexo e a colocação do arqueiro. De 1969 até 1975, Edgard Norberto Andrada defendeu a baliza vascaína, e se destacou nas conquistas do campeonato carioca de 1970 e no Brasileirão de 74. Era sempre aclamado pelos torcedores cruzmaltinos nas partidas.
Vale lembrar que, em função de suas defesas inacreditáveis, e com perfeitas reposições de bola, o goleiro conquistou um prêmio individual. A Bola de Prata, concedida pela revista Placar, no ano de 1971.
Moacir Barbosa Nascimento esteve no Vasco em dois períodos. De 1945 até 1955, foi em sua primeira passagem, e de 1958 até 1960, teve sua segunda aparição em São Januário.
Barbosa nasceu em Campinas, e começou sua carreira em 1940 jogando como ponta esquerda no extinto Comercial da Capital, mas seguiu dois anos após, já como goleiro, para o Ypiranga de São Paulo. Em 1945 o goleiro chegou ao Vasco. Vale lembrar que o ídolo ingressou no time principal vascaíno em função de uma curiosidade. O goleiro Rodrigues que era o titular da posição na época, abandonou o futebol após ganhar na Loteria Mineira. O jogador ajudou a conquistar o título invicto do carioca de 45, e logo depois encerrou seu ciclo na Colina e no esporte. Tal período também foi importante por ser um momento muito especial na história do clube até hoje. Naquela ocasião estava sendo formado um dos maiores times de todos os tempos, o ‘’Expresso da Vitória’’.
Pelo Gigante da Colina Barbosa conquistou, entre 1945 e 1958, seis vezes o título carioca. Seu grande momento foi durante a conquista do 1º Sul-Americano de Clubes, onde na ocasião a equipe vascaína venceu de forma invicta. No último jogo da competição contra o River Plate (ARG), o goleiro teve grande atuação, mantendo o placar em 0 a 0 que deu o título ao Vasco.
Jogando pela seleção o goleiro conquistou a Copa Roca, de 1945, duas vezes a Copa Rio Branco, nos anos de 1947 e 1950, além da Copa América de 1949. Mas todos esses títulos não foram capazes de livrar Barbosa de uma das maiores injustiças do futebol mundial. Na final da Copa do Mundo de 1950, o Brasil precisava apenas empatar com o Uruguai, mas acabou perdendo por 2 a 1 em pleno Maracanã, com isso Barbosa foi um dos mais criticados, e citado como o principal responsável pela derrota.
Em 1962, o arqueiro encerrou sua carreira, atuando pela equipe do Campo Grande. É de suma importância destacar que Barbosa, depois de ter alcançado a importante marca de mais de 400 jogos pelo Gigante da Colina, se tornou um dos jogadores que mais jogaram pelo Vasco.
Títulos conquistados no Vasco:
Campeonato Carioca (1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958)
Campeonato Sul-Americano de Campeões (1948)
Torneio Quadrangular do Rio (1953)
Torneio de Santiago do Chile (1953)
Torneio Rio-São Paulo (1958)
De 1947 até 1952, a retaguarda vascaína era muito bem composta por um setor defensivo invejável. Em função do sucesso que alguns jogadores da posição obtiveram, resolvemos criar um tópico à parte para destacar o poder de três representantes dessa linha.
De 1945 a meados de 1948, debaixo das balizas estava Barbosa, e no miolo de zaga, os defensores Augusto da Costa e Ramón Roque Rafagnelli.
O "trio final" do Vasco nessa época talvez tenha sido um dos melhores daquele período.
Em 1948, Rafagnelli, que já estava no Vasco desde 1943, foi negociado ao Bangu. Augusto chegou em 1945, e formou com defensor argentino a dupla titular de zagueiros da equipe. A primeira vez que o trio atuou junto foi em 23 de maio de 1945, amistoso São Paulo 2x2 Vasco, no Pacaembu, e só foi se consolidar de fato, quando Barbosa tornou-se titular absoluto no início de 1946.
Os dois jogadores brasileiros, que formavam essa linha, também estiveram representando a seleção nacional na Copa de 1950 onde o Brasil se sagrou vice-campeão mundial. Já Rafagnelli não representou o time de seu país.
Após faturar títulos cariocas de 1945 e 1947, e o Sul-Americano de clubes, em 1948, os remanescentes do trio, Barbosa e Augusto, encerraram os passos dessa magnífica linha defensiva em 52. Os vascaínos ainda conquistaram novamente o título regional daquela temporada.
Após entrar em litígio com o rival rubro-negro, o técnico e veloz atacante foi contratado pelo Vasco, diante de grande investimento do cruzmaltino.
Em 1989, José Roberto Gama de Oliveira mostrou ao que veio. Sagrou-se campeão brasileiro daquele ano e foi peça fundamental naquele feito. De quebra, ainda conquistou também o Troféu Ramón de Carranza. Além dessas vitórias, o jogador ainda foi considerado o melhor da América do Sul naquela temporada.
No ano seguinte era figura certa na convocação da Copa do Mundo, porém, uma grave lesão tirou o atleta da competição.
Depois de passar um tempo se adaptando aos gramados, após o período inativo, o jogador ofensivo brilhou no ano de 1992. Foi um dos ícones do time que disputou o campeonato carioca e brasileiro da temporada. Prova disso é que Bebeto foi o artilheiro do torneio nacional, com 18 gols, e levantou o caneco da competição regional.
De estatura elevada, o zagueiro era marcante em campo pela sua virilidade, seriedade, competência e disciplina em campo. Seus traços de bravura deram origem a uma estátua, que hoje está presente em uma das entradas do Maracanã. Um dos ícones da história da seleção brasileira, Hideraldo Luiz Bellini foi o capitão da seleção de 58 - que também contava com Orlando Peçanha no miolo de zaga – e levantou o caneco da Taça Jules Rimet pela primeira vez para o Brasil. No Vasco, clube no qual jogou e se destacou de 1952 a 1962, o capitão conquistou os campeonatos cariocas de 1952, 1956 e 1958 e o Torneio Rio-São Paulo de 1958.
Bismarck Barreto Faria atuou no Vasco de 1988 a 1993. O prata da casa começou no futebol de salão do clube, na categoria infantil. Depois disso se mudou para o gramado, e em função de seu desempenho, sendo convocado para todas as seleções brasileiras referentes à sua idade.
Em 1988 subiu para os profissionais, e participou do bicampeonato estadual. No ano seguinte, o meia foi campeão brasileiro. Foi convocado para a seleção brasileira na Copa de 1990. Em 1992 teve um ano brilhante atuando ao lado de Bebeto. Ajudou na ótima campanha dos vascaínos no Brasileiro de 92, e conquistou o estadual de forma invicta naquele mesmo ano.
Em virtude de atuações muito boas no Brasil, o clube japonês Yomiuri Verdy comprou o passe de Bismarck. Depois de jogar muitos anos por lá, o habilidoso e técnico meia-atacante cravou seu nome na história do futebol oriental.
Foi uma sensacional dupla de zagueiros, que ao lado de Jaguaré, formavam um belo grupo de contenção à baliza do Vasco.
Capitão vascaíno em muitas ocasiões e zagueiro titular da seleção na Copa de 1930, esses foram alguns marcos na carreira de Luis Gervazoni, o Itália. O jogador conquistou pelo time da Colina o Campeonato Carioca de 1929, 1934 e 1936. Além de alcançar o caneco da Copa Rio
Branco, em 1932, pela seleção brasileira. Teve outro destaque na sua trajetória: foi o primeiro atleta profissional a se aposentar no Brasil.
Já Alfredo Brilhante da Costa foi trazido para disputar o campeonato carioca de 1924. Depois de jogar como médio, o jogador se destacou mesmo foi zaga. E de lá não saiu mais. Foi convocado para representar o Brasil na Copa de 1930, sendo titular do time e reeditando a dupla vitoriosa do time campeão carioca de 1929.
Faz parte do grupo dos grandes zagueiros que estiveram no Vasco. Após a saída de Bellini, o então menino Hércules Brito Ruas, que acabara de sair das categorias de base, recebeu sua chance na equipe profissional. Na década de 60, quando o time cruzmaltino se encontrava sem grandes nomes, Brito assumiu esse papel de destaque, sendo capitão do time. Ótimo na marcação e com um vigor físico fora do comum, o xerife da zaga vascaína foi convocado para a seleção do Brasil em 1964. Em sua primeira oportunidade defendendo os brasileiros, Brito disputou a Taça das Nações. Após isso, continuou a ser peça habitual na lista de relacionados para o time brasileiro. O prata da casa, que encerrou seu ciclo no Vasco em 69, permaneceu com vaga praticamente certa na equipe brasileira até 1972. Vale lembrar que o defensor foi titular absoluto na seleção brasileira tricampeã do mundo em 1970, meses após deixar o clube que o projetou.
Carlos Germano Schwambach foi o segundo jogador que mais atuou pelo Vasco. Em 632 partidas o goleiro sempre mostrou muito amor e fidelidade à camisa vascaína. Oriundo das categorias de base do Clube, o arqueiro jogou no time profissional cruzmaltino de 1991 até 1999.
O jogador sempre possuiu grande destaque no futebol nacional, e era cotado nas convocações para a seleção brasileira. Em 1997 realizou “milagres” no Campeonato Brasileiro no qual sagrou-se Campeão. Ao longo da competição o goleiro esbanjou elasticidade, técnica e liderança. Isso fez com que o atleta chegasse ao grupo que representou o Brasil na Copa de 1998 da França.
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Dois atacantes que fizeram parte da linha ofensiva em meados da década de 60. Para se ter idéia do poder desse setor, Célio Taveira Filho foi o maior artilheiro vascaíno daqueles dez anos, marcando 100 gols (iniciou sua trajetória no Vasco em 1963). Nos seus primeiros três anos na Colina o matador fez dupla com Saul Santos Silva, o Saulzinho, outro jogador que fez história no clube. O atleta que foi trazido do Guarany de Bagé (RS) em 1962, foi artilheiro do Campeonato Carioca logo no ano seguinte.
Ponta-esquerda de muita velocidade, valente e detentor de ótima visão de jogo. Francisco Aramburu era dono da camisa 11 do Expresso da Vitória, e teve ótima participação nas conquistas daquele elenco vitorioso. Na seleção, compôs o grupo vascaíno que formava a espinha dorsal da equipe brasileira, na Copa de 1950.
Simplesmente o autor do gol memorável no bicampeonato carioca 1988. Luiz Edmundo Lucas Corrêa, o Cocada, era lateral-direito, e naquela ocasião estava no banco de suplentes.
No segundo tempo da partida final contra o maior rival rubro-negro, o decisivo lateral entrou no lugar de Vivinho aos 41 minutos daquela etapa. Três minutos após ter entrado no jogo, o folclórico jogador acertou um minucioso chute, que fez a festa de toda a imensa torcida bem feliz do Vasco. Pra tornar ainda mais curioso o feito, o atleta foi expulso aos 45 minutos.
Foi desta forma que o Clube da Colina chegou ao bicampeonato do Rio, no dia 22 de junho, com um modesto e histórico 1 a 0, em pleno Maracanã.
Abaixo, vemos a declaração de Cocada, que ficou marcada pra sempre na história do Clube:
"Nos anais do Vasco da Gama vai estar escrito, daqui a 20 anos, que o Vasco da Gama conquistou o bicampeonato com um gol do Cocada aos 44 minutos, que entrou em campo aos 41 e foi expulso aos 45"
O lateral-esquerdo teve sua trajetória marcada na Colina no período de 1955 a 1962. Antônio Evanil da Silva se destacava por ser um jogador de raça e virilidade. Em muitas vezes honrou a camisa cruzmaltina em combates pessoais em seu setor. Garrincha, por exemplo, foi um dos craques que Coronel teve que neutralizar. Em 1956, ao lado do saudoso Pinga, conquistou o Carioca. Após mostrar muita eficiência e bom futebol pelo Gigante da Colina ao longo dos anos, na temporada de 1959, o vascaíno disputou o Campeonato Sul-americano pela seleção brasileira.
Coronel ficou marcado, acima de tudo, por evidenciar seu amor ao clube de São Januário, se entregando nas partidas e fazendo questão de sempre expor seu sentimento.
Dener Augusto de Souza era um atacante leve, habilidoso e muito veloz. O jogador negro e franzino, com 1,71m de altura, não se intimidava com os zagueiros adversários, e mostrava muita alegria e classe ao encará-los. Depois de brilhar nas categorias de base da Portuguesa de Desportos, o atleta chegou ao Vasco em 1994. Neste mesmo ano o jovem promissor já despertava alvoroço na torcida vascaína, pois logo no começo de sua trajetória o Campeonato Carioca daquela temporada havia sido conquistado.
Infelizmente, aquela brilhante carreira, que só tinha dado seus primeiros passos, terminou de forma prematura. No dia 19 de maio de 94, o atacante de apenas 23 anos, sofreu um acidente automobilístico, voltando de São Paulo para o Rio de Janeiro, na Lagoa Rodrigo de Freitas, e não resistiu.
Domingo Antônio da Guia iniciou sua carreira no Bangu, teve rápida passagem pelo Vasco em 1932. Foi jogar no Nacional (URU), onde ganhou o apelido de “El Divino Mestre”, no ano seguinte.
Porém, no início da temporada posterior, retornou ao Clube da Colina. O zagueiro, considerado o melhor da posição de todos os tempos no futebol brasileiro, conquistou o campeonato carioca de 1934 pelo cruzmaltino.
O atacante fez questão de transparecer seu sentimento vascaíno em todos os seus momentos como jogador de futebol. Sem dúvidas, está entre os seletos ídolos da história do Vasco. Mesmo quando não estava atuando pelo clube da Colina, Edmundo Alves de Souza Neto deixava claro o seu amor pelo time, evidenciando que fazia parte da massa de torcedores cruzmaltinos.
Iniciou sua trajetória em 1992, depois de ter se destacado nas categorias de base de São Januário. Logo em seu primeiro ano como profissional foi considerado o melhor jogador do campeonato carioca, após o Vasco ter faturado a competição de forma invicta.
Depois de passar por Palmeiras e outros clubes, retornou ao Vasco em 1996, depois de três anos distante. Logo no ano seguinte o jogador foi considerado o melhor do Campeonato Brasileiro. Quebrou o recorde de Reinaldo, ex-atacante do Atlético-MG, e totalizou 29 gols marcados na competição nacional. O histórico vigésimo nono gol surgiu justamente contra o maior rival Flamengo. Se já não bastasse ter sido arrasado por 4 a 1, o rubro-negro ainda ficou marcado no gol de número 29 do artilheiro. Após o título de 97, o atacante se transferiu para a Fiorentina (ITA). Ainda retornou para São Januário em três oportunidades diferentes: em 1999, 2003 e 2008. Sempre demonstrando sua forte ligação com o clube cruzmaltino, o “Animal” sempre morou no coração dos vascaínos.
A linha média mais famosa do futebol brasileiro, envergou a gloriosa camisa cruzmaltina nas conquistas do Expresso da Vitória.
Ely do Amparo era um jogador valente, com muito vigor físico e disciplinado. O chamado “Xerife” era um dos grandes líderes do Expresso e da seleção brasileira nos anos 40 e 50. Já Danilo Faria Alvim, que também era chamado de “Príncipe Danilo”, era detentor de técnica ímpar, passes milimétricos e dribles curtos. Enquanto Jorge Dias Sacramento completava essa linha, com muita aplicação tática e afinco, tanto defensivamente como ofensivamente.
Jogando junto o trio médio conquistou o Carioca de 1947, 1949/50, e 1952. Além do título histórico do Campeonato Sul-Americano de clubes, em 1948.
Chegou ao Vasco com bagagem, por já ter passado pelo futebol paulista e uruguaio. Dono de uma técnica invejável e excelente finalizador, o atacante chegou à Colina aos 34 anos. Logo na sua estréia marcou dois gols, em uma partida onde o Vasco bateu o Botafogo por 3 a 0, no ano de 1936. Vale lembrar que o atacante marcou os dois gols vascaínos na final contra o Madureira, que foi 2 a 1. Nesse mesmo ano Feitiço foi artilheiro da equipe, e ajudou o Vasco a chegar no título carioca dessa temporada. No ano seguinte, o seu último na Colina, Luiz Mattoso foi o vice-artilheiro do time com quatorze gols.
A história desses dois jogadores começou a ser escrita no Vasco no ano de 1995, quando os dois foram promovidos à equipe principal. Os canhotos sempre se destacaram jogando nas categorias de base do clube, em grande parte dos anos, no futsal.
O currículo dos atletas é invejável: até a temporada de 2000 os vascaínos faturaram grandiosos títulos. Começaram com o Campeonato Brasileiro de 1997, depois conquistaram a Copa Libertadores, no ano seguinte, e levantaram a taça do Tornei Rio-SP em 1999.
Porém o ano de 2000 foi o mais marcante para a dupla. O título da Copa Mercosul, em uma final histórica do futebol brasileiro, e a Campeonato Brasileiro foram competições que estão registradas para sempre na trajetória do Clube da Colina. Após todas essas vitórias, o lateral-esquerdo (que nessa época já começava a atuar na meia) Felipe Jorge, e o meia-atacante Pedro Paulo de Oliveira rumaram para o Palmeiras.
Pedrinho voltou a atuar pelo time vascaíno em Setembro de 2008, para a disputa da segunda parte do Brasileiro.
Já Felipe retornou a São Januário em Junho de 2010, depois de nove anos longe da instituição que o projetou. Joga até os dias de hoje no Clube da Colina.
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Na década de 60 formava a dupla de zagueiros de área do Vasco ao lado de Brito. Numa época onde o time vascaíno era carente de estrelas, José de Anchieta Fontana era um dos homens que entravam com o coração na ponta da chuteira. Viradas históricas aconteceram por toda essa emoção e raça que cercavam o elenco do Gigante da Colina na época. Com seu estilo de jogo sério e empenhado chegou à seleção brasileira, e disputou a Copa de 1970, sendo reserva de Piazza.
O atacante que possuía polivalência, pois atuava em todos os setores ofensivos, também se caracterizava pela agilidade, rapidez e exatidão em suas finalizações. É um dos maiores artilheiros da história do Vasco. Juntando suas três passagens pelo clube, dedicou onze anos de sua carreira ao time de São Januário. Atuou também na seleção brasileira, entre 1947 e 1952, jogando de ponta-direita. Foi vice-campeão mundial em 50 e campeão pan-americano de 52.
Depois de entrar em campo pelo Expressinho por três anos - esse era o nome dado ao time misto do Vasco, que realizava amistosos pelo Brasil na época – o craque finalmente atuou no time principal em 1947. Após conquistar o seu espaço na equipe, Albino Friaça Cardoso faturou o Torneio Municipal de 1946 e 1947, o Torneio Relâmpago de 1946, o Campeonato Carioca de 1947, invicto, e o Campeonato Sul-Americano de Clubes de 1948, também invicto. Saiu para o futebol paulista em 1949, e só voltou em 1951. Logo no ano seguinte ao da sua volta, o vascaíno conquistou o campeonato carioca. Após a conquista, teve um breve empréstimo, retornou a Colina em meados 53. Foi com a camisa cruzmaltina que o ídolo encerrou sua carreira na temporada posterior.
Meia de ótimos passes e lançamentos e com um potencial elevado para a armação de jogadas, Geovani Silva teve duas passagens pelo Vasco. A primeira durou de 1982 até 1988, e a segunda foi em 1991, se prolongando até 93. Chegou à Colina com status de promessa no futebol brasileiro. Passou pelas seleções de base, e jogou com jogadores como Bebeto, Jorginho e Dunga. Tendo conquistado o Mundial de Juniores de 1983, título nunca antes conquistado pelo Brasil naquela categoria.
No Gigante da Colina teve participação direta na conquista do bicampeonato estadual de 1987/88. Após isso, em sua segunda passagem por São Januário, o meia foi influente na equipe que alcançou o bicampeonato em 1993.
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O atacante de 1,90 era habilidoso e criativo. Se utilizando bem das jogadas de efeito sempre, o jogador foi diversas vezes peça importante para gols vascaínos. De 1944 a 1953, Ipojucan Lins de Araújo esbanjava lançamentos inteligentes e passes certeiros. Ajudou intensamente na conquista do campeonato estadual de 1950, dando um passe brilhante para Ademir marcar o gol que garantiu a vitória. Também integrou a seleção brasileira em algumas oportunidades.
O lendário goleiro esteve no Vasco de 1928 a 1931 e depois, em 1933. Jaguaré Bezerra de Vasconcelos foi estivador no cais do porto, antes de ser levado para um teste em São Januário e conseguir uma vaga no Clube como jogador. O humilde arqueiro acabou com o treino que serviu como avaliação para seu ingresso na Colina. A partir daí o ídolo só cresceu. No mesmo ano, além de entrar para o time vascaíno, também conquistou vaga na seleção brasileira. Em 1929 conquistou o campeonato carioca.
O goleiro ficou marcado por jogadas marcantes e folclóricas. Costumava rodar a bola na ponta do indicador após cada defesa, e em muitas das vezes o fazia com uma só mão, inclusive nos pênaltis, segundo alguns historiadores do futebol. Levantava a torcida em São Januário quando realizava uma defesa, e logo após jogava, de surpresa, a bola contra a cabeça do atacante adversário e a agarrava novamente.
Depois de ter uma passagem vitoriosa pela Europa, atuando no Barcelona (ESP) e no Olympique (FRA), o atleta que nasceu em 1905, retornou a São Januário. Nessa sua nova passagem Jaguaré começou a usar luvas, o que seria um fato que motivou outros vários jogadores da posição a aderirem à utilização das mesmas no Brasil.
Em julho de 1912, o Vasco estreou a Yole 2 “Íbis”, barco que foi instrumento de grandes vitórias no Remo. Nessa bonita história nos mares, dois vascaínos tiveram a honra e a capacidade de tornar o esporte tão importante para o clube, tendo a Íbis como maior arma.
A embarcação da época do tri campeonato de remo era de fabricação italiana e possuía um status maior do que os próprios barcos que venceram as provas que valeram os títulos. Nas comemorações dessas conquistas, a Íbis era carregada nos ombros dos vascaínos da Praça XV.
Uma série de dezenove vitórias seguidas coroava uma época mágica para o Vasco da Gama. Essa hegemonia fez com que o remo do Gigante da Colina fosse um “campeonato a parte”. Isto é, o intuito maior dos adversários era conseguir bater aqueles que pareciam ser invencíveis.
A dupla mais vitoriosa do remo vascaíno só viria a se deparar com uma derrota cinco anos depois. Derrota essa que aconteceu muito mais em função de um “tropeço” cruzmaltino, do que por mérito do oponente.
De qualquer jeito Carneiro Dias, Claudionor Provenzano e a lendária Íbis ficaram marcadas na história brilhante do remo.
Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior, o Juninho Pernambucano, chegou à Colina em 1995. Logo em seu primeiro ano em São Januário o meio-campo brilhou e chamou a atenção da comissão técnica e torcedores. Especialista em cobranças de falta, o jogador também tinha o passe e o drible como virtudes.
Esteve presente em todas as grandes conquistas recentes dos vascaínos. De 1997 até 2000, o meia conquistou vários títulos. Dois títulos que o atleta foi peça decisiva, por exemplo, foram os canecos da Taça Libertadores da América, em 1998 (Juninho fez um gol histórico contra o River Plate no Estádio Monumental de Núñez em Buenos Aires, pelo segundo jogo da semifinal do campeonato) e da Copa Mercosul, em 2000, quando o jogador segurava com bravura a cruz de malta e beijava-a no apito final da partida decisiva contra o Palmeiras (na virada do século, por 4 a 3, em pleno Palestra Itália).
Não é à toa que o apelido de “Reizinho da Colina” foi dado a Juninho. O meio-campo sempre se identificou com o Clube e jogou com raça. Até os dias de hoje, são entoados gritos da torcida que relembram o jogador.
O “Homem de Borracha”, como ficou conhecido em virtude de sua flexibilidade, brilhou no Vasco no ano de 1934. O Clube cruzmaltino trouxe Leônidas de volta ao Brasil depois de um período no futebol uruguaio. Neste mesmo ano que foi contratado, o histórico atacante conquistou o campeonato estadual. Convocado para a Copa do Mundo de 34, o artilheiro teve que se desligar como profissional do clube. Isso ocorreu em função da exigência da CBD, que só aceitava atletas amadores.
Chegou ao Vasco já aos 35 anos, mas com ótimo vigor físico, classe e espírito de liderança. O zagueiro e capitão da equipe foi contratado em 1997 e permaneceu no Clube até 2000.
Durante esse tempo o lendário defensor levantou canecos com o da Libertadores, em 1998, no Ano do Centenário, do Campeonato Estadual do mesmo ano (onde o zagueiro fez o gol do título nos minutos finais da partida) e do Torneio Rio-SP de 1999. Também esteve presente nas conquistas da Mercosul e do Brasileirão, ambas em 2000.
Em 1998, já com 36 anos, Mauro Geraldo Galvão era muito cogitado para ir à Copa do Mundo, pois era o melhor zagueiro brasileiro em atividade. Porém, alegando sua idade, a seleção não o levou para a competição mundial.
Geraldo Pereira de Matos Filho, mais conhecido como Mazaropi, foi um goleiro que fez história no Gigante da Colina. O arqueiro recebeu esse apelido ao chegar com suas roupas simples ao treino, lembrando o famoso humorista da época.
O goleiro chegou ao Vasco no ano de 1970 para jogar pelas categorias de base do clube e começou a ficar na reserva de Andrada em 1973. Participou do grupo que foi campeão brasileiro em 1974, em algumas situações o jogador esteve no banco de suplentes. Tornou-se titular com a saída de Andrada em 1975. Dois anos mais tarde voltou a ser campeão, conquistando o título carioca de 1977. Em 1979, o goleiro foi emprestado ao Coritiba por uma temporada, no pouco tempo pelo time paranaense conquistou o campeonato estadual. No ano seguinte retornou ao Vasco, por onde permaneceu até o início de 1983, sendo campeão carioca novamente em 1982.
Mazaropi entrou no hall dos recordes como o goleiro que ficou mais tempo sem sofrer gols até hoje. Conseguiu atingir essa marca entre os anos de 1977 e 1978, quando na ocasião permaneceu 1816 minutos sem ver sua rede balançar.
Iomar do Nascimento foi formado nas categorias de base da Colina, e mostrou seu ótimo futebol no time profissional no período de 1986 até 1991. O jogador que veio dos juniores atuando como meia, tornou-se um lateral-esquerdo no time principal. A equipe vascaína contava com fortíssimos jogadores no meio-campo, e dessa forma, Mazinho foi improvisado no setor esquerdo.
Ajudou nas conquistas do Vasco daquela época como o bicampeonato carioca de 1987/88 e o bicampeonato brasileiro de 1989.
O clássico e polivalente jogador esteve dentro do grupo que representou a seleção brasileira na Copa de 1990 e 1994, quando conquistou o tetra campeonato mundial.
O lateral-direito chegou ao Vasco em 1977 e permaneceu até o ano de 1981. Orlando Pereira veio do América, para fazer parte do ótimo plantel que o Clube almejava. No seu primeiro ano como vascaíno o bravo jogador participou da conquista do carioca daquela temporada.
Era muito importante no apoio ao ataque, e se destacou em grande parte de sua carreira por esse atributo. Atuando no Gigante da Colina, Orlando lançou diversas bolas venenosas para a conclusão de Roberto, que por sua vez, não perdoava o goleiro adversário.
Não só ofensivamente o atleta se destacava. No setor defensivo lateral esbanjava disposição e não temia uma dividida sequer. Certa vez, Orlando intimidou o ponta-esquerda Julio Cesar “Uri Geller”, que atuava no rival rubro-negro, com muita raça, e segundo historiadores, no grito também. Tal entrega ficou pra sempre marcada em São Januário, e assim, o “Canhão da Colina”, como ficou conhecido na época, entrou para o hall de ídolos do Gigante.
Foi revelado nas divisões de base do Clube da Colina, e foi no Vasco que ficou marcado. A calma com que saía a bola e sua antecipação eram pontos fortes desse zagueiro que formou a defesa campeã da Copa de 58. Depois do campeonato mundial, se transferiu para o Boca Juniors, onde recebeu o apelido “Senhor do Futebol”. Orlando Peçanha de Carvalho só retornou para São Januário em 1969, onde encerrou sua carreira.
O ponta-direita brilhou no primeiro título do Vasco, na primeira divisão do futebol carioca, em 1923. Sua primeira partida defendendo o Gigante foi contra a Seleção da Marinha, e Paschoal Silva Cinelli marcou o único gol do confronto.
O “Trem de Luxo”, apelido que recebera em função de sua rara velocidade, foi dono da posição no time por dez anos, além de também atuar na seleção carioca e brasileira. Em virtude de uma complicada lesão, o ídolo teve que encerrar sua carreira prematuramente, por volta de 1933.
O atacante marcou época no Vasco no período de 1953 a 1962. Depois de ter seu passe valorizado, em virtude de ótimas atuações na seleção paulista e na Portuguesa de Desportos no ano de 52, e de participar do grupo que se sagrou vice-campeão sul-americano, pela Seleção, o canhoto surgiu em São Januário. Tal transferência foi de grande destaque no Brasil, por seu elevado investimento.
Pinga não decepcionou. Logo no início de sua trajetória cruzmaltina, conquistou o Torneio Octagonal Rivadávia Correia Meyer. O jogador marcou os dois gols que deram o título para o elenco vascaíno, na vitória de 2 a 1 sobre o São Paulo. No ano de 1954, Pinga foi à Copa do Mundo da Suíça.
Em 1956 o atleta vive uma nova fase. Remanejado pelo técnico do Vasco, Martim Francisco, o canhoto passou a atuar na ponta esquerda. O Vasco neste ano faturou o título carioca, e realizou uma bem-sucedida excursão à Europa, em 57. Por lá os vascaínos conquistaram a Taça Tereza Herrera e o Torneio de Paris. No ano seguinte, o jogador continuou a alcançar títulos nacionais. Ajudou o Vasco a conquista o Campeonato Estadual, sendo artilheiro do time, e o Torneio Rio-São Paulo da mesma temporada.
No total, José Lázaro Robles balançou as redes adversárias 250 vezes. Naquela época, era o segundo maior artilheiro da história do Gigante da Colina, ficando atrás de Ademir.
De 1933 até 1938 o Vasco teve um goleiro que com certeza está na lista dos melhores da Colina. José Fontana, o Rei, recebeu esse apelido por estar sempre bem trajado e possuir a fama de galã na época.
O paranaense se destacou em São Januário desde o início de sua trajetória, e em pouco tempo alcançou a Seleção Brasileira. No Gigante da Colina, conquistou os títulos cariocas de 1934 e 1936.
Xerife da zaga vascaína nos anos de 1994 e 1995. Provido de muita técnica e garra, o defensor foi contratado para liderar a zaga que conquistou o tricampeonato estadual, no primeiro ano de Ricardo Rocha na Colina.
Teve bonita trajetória na seleção brasileira. Participou das edições de 1990 e de 1994 da Copa do Mundo. No seu segundo mundial, o zagueiro que era titular, teve a infelicidade de se contundir na primeira rodada da competição.
O jogador que surgiu para o futebol dando fortes chutes para o gol adversário, teve uma bonita trajetória dentro de São Januário e é um dos maiores ídolos do clube até hoje, senão o mais importante deles .
Carlos Roberto de Oliveira foi o atleta que mais atuou pelo time de futebol do Vasco. Dinamite fez 644 gols pela equipe profissional do Vasco em 955 jogos.
Roberto fez sua primeira como profissional em 1971, com 17 anos, diante da equipe do Bahia. O jogador encerrou seu ciclo no Gigante da Colina aos 39 anos, no ano de 1993, em um confronto amistoso diante do La Coruña (ESP).
Os números do ídolo transparecem por si só o destaque de seus feitos pelo Clube.
Conquistas pelo Vasco:
Campeonato Brasileiro: 1974
Campeonato Carioca: 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992
Taça Guanabara: 1976, 1977, 1986, 1987, 1990 e 1992
Taça Rio: 1975, 1977, 1980, 1981, 1984 e 1988
Copa Rio: 1984, 1988 e 1992
Copa Cidade de Sevilla (ESP): 1979
Troféu Colombino (Huelva, ESP): 1980
Torneio Quadrangular do Rio: 1973
Copa Manauense: 1980
Troféu Cidade de Funchal (POR): 1981
Copa João Havelange: 1981
Torneio de Verão: 1982
Troféu Ramón de Carranza (ESP): 1987 e 1988
Copa de Ouro: 1987
Copa do Rei Pelé: 1991
Conquistas Individuais e artilharias:
- Bola de Prata da Revista Placar: 1979, 1981 e 1984
- Artilheiro do Brasileiro da Série A: 1974 (16 gols) e 1984 (16 gols).
- Artilheiro do campeonato Carioca: 1978 (19 gols), 1981 (31 gols) e 1985 (12 gols)
- Artilheiro da Copa América: 1983 (3 gols).
- Medalha do Mérito Desportivo, outorgada pelo então Presidente da República, José Sarney
Revelado nas categorias de base do Vasco, o atacante surgiu no time profissional em 1985 O “Baixinho” teve quatro passagens pelo time de São Januário.
Além dos títulos que conquistou vestindo a camisa cruzmaltina, a história de Romário de Souza Faria ainda tem um ponto especial: o gol mil foi marcado em São Januário no dia 20 de maio de 2007, contra o Sport.
Após cruzamento do lateral-direito Thiago Maciel, o zagueiro do time pernambucano, Durval, botou a mão na bola dentro da grande área. Giuliano Bozzano apitou a infração e sinalizou para dentro da área da equipe de Recife. A Colina ficou inflamada com a marcação da penalidade! Todos no estádio sabiam que um fato histórico para o futebol mundial estava para acontecer. Com a classe e frieza já habituais, o baixinho converteu o pênalti, tirando a bola do alcance de Magrão.
Nada mais justo com a história do clube e do gênio da grande área, afinal a maioria dos gols do camisa 11 saiu pelo time vascaíno. Foram 324 vezes que Romário balançou a rede adversária atuando pelo Gigante da Colina. Em 1994, participou da conquista da Copa do Mundo pela seleção brasileira e foi escolhido o melhor jogador do mundo pela FIFA.
Romário conquistou o Campeonato Carioca de 1987 e 1988, o Brasileiro de 2000 e a Copa Mercosul , do mesmo ano, pelo Gigante da Colina.
Artilharias conquistadas no Vasco:
1986 - Artilheiro do Campeonato Carioca (20 gols)
1987 - Artilheiro do Campeonato Carioca (16 gols)
2000 - Artilheiro do Mundial de Clubes da FIFA (3 gols)
2000 - Artilheiro do Campeonato Carioca (19 gols)
2000 - Artilheiro da Copa Mercosul (11 gols)
2000 - Artilheiro do Torneio Rio-São Paulo (12 gols)
2000 - Artilheiro do Campeonato Brasileiro (20 gols)
2001 - Artilheiro do Campeonato Brasileiro (21 gols)
2005 - Artilheiro do Campeonato Brasileiro (22 gols)
O centroavante louro, franzino, esguio e veloz, era jogador de uma classe ímpar. Foi atacante da primeira grande equipe vitoriosa do Vasco. Em 1929, Moacyr Siqueira de Queiroz marcou três gols na final memorável contra o América, que saiu derrotado por 5 a 0. Nesse mesmo campeonato, e no carioca de 1931, Russinho foi artilheiro. Porém, entre essas duas conquistas, em 1930, o atleta alcançou uma vaga na primeira Copa do Mundo, além de ser considerado o melhor jogador do Brasil nessa mesma época, em um concurso promovido por uma marca de cigarros.
O incansável ponta-direita defendeu a Cruz de Malta durante doze anos. Era eficiente jogando ofensivamente, ou na parte defensiva. Era do tipo de jogador que se entregava em campo, e que tinha identificação com a torcida vascaína.
No período de 1952 até 1964, Onofre Anacleto de Souza entoou gritos que explicitavam sua garra como por exemplo: “Suas mulherzinhas, como é que deixam aquele pequenininho (Babá do Flamengo) cabecear na frente de vocês?”
O jogador que é oriundo das divisões de base do Vasco, teve duas passagens pela Colina. Profissionalmente o atacante iniciou em 1988, permanecendo com a camisa vascaína até 1992. Após isso, só retornou em 1997, atuando também no ano seguinte.
Aguinaldo Luis Sorato teve o ponto auge de sua carreira quando fez o gol que deu o bicampeonato nacional para o Gigante da Colina, em 1989. Um ano depois de ter subido para o time profissional, o então jovem centroavante cabeceou com estilo, e fez o único gol daquela final contra o São Paulo, em pleno Morumbi.
Além disso, Sorato conquistou outros títulos importantes que abrilhantam ainda mais sua história no Clube da Cruz de Malta. Levantou o caneco do Campeonato Carioca em 1988, 1997, 1998, ajudou a conquistar o Campeonato Brasileiro de 1997 (além do já citado, em 89) e esteve no grupo que venceu a Taça Libertadores da América em 1998.
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A linha média campeã do campeonato carioca de 1929, merece o destaque que possui na história do Vasco. Alfredo Tinoco, Fausto dos Santos e Sebastião Paiva Gomes participaram do título estadual de 1934, e além disso, também conseguiram o feito histórico no clássico entre Vasco e Flamengo: a maior goleada do confronto, que foi 7 a 0 para os cruzmaltinos.
Fausto, talvez o jogador mais clássico dessa linha média, também teve grande notoriedade em 1930, quando representou o Brasil com atuações de gala. Em função de seu desempenho nos jogos conquistou o apelido de “Maravilha Negra”. Com liderança dentro de campo, passes longos e controle de bola excelente o médio também fez história na seleção.
Um dos jogadores que formou o trio de ataque da seleção tricampeã mundial em 1970, Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão, esteve no Vasco em 72 e 73. Veio para o elenco vascaíno em uma transação com o Cruzeiro. Na época, foi a maior transação envolvendo clubes brasileiros. O atacante mal pode se apresentar pelo Gigante, por mais que tenha vindo com status de ídolo (viria para afastar uma fase fraca do time), o tricampeão da Copa teve que encerrar sua carreira prematuramente, em 1974, em função de um problema de vista.
Valdir de Moraes Filho, o Valdir Bigode, surgiu no Vasco na temporada de 1992. Porém, no ano seguinte foi que o atacante começou a mostrar seu faro de gol. No estadual daquele ano, o bigode da Colina foi artilheiro da competição, jogando de forma simples e eficiente. No tricampeonato carioca de 1992/93/94, os tentos do centroavante foram de enorme importância para os vascaínos.
Em 1995 deixou São Januário, para voltar somente em 2002. Ano esse que foi marcado por uma campanha fraca no Campeonato Brasileiro, porém, o matador contribuiu muito com seus gols habituais. Já na temporada posterior, o jogador cruzmaltino teve mais sucesso no time, sendo fundamental na conquista do Campeonato Carioca. Fechando sua trajetória no Gigante da Colina, em 2004, o atacante foi artilheiro da competição estadual pela segunda vez. Depois de onze anos o atleta encerrava muito bem sua história no Vasco.
Títulos e artilharias conquistados no Vasco:
1991 - Torneio de Verão Jose de Trujillo (artilheiro)
Campeão Carioca - 1992, 1993 (artilheiro) , 1994 e 2003 (artilheiro).
1992 - Copa São Paulo de Futebol Jr.
1993 - Campeão do Troféu Cidade de Zaragoza
1993 - Campeão do Troféu Cidade de Barcelona
1993 - Torneio João Havelange (SP-RJ)
Com um estilo que aliava técnica à valentia, o atacante fez o gol que deu o título carioca ao Vasco, em 1952. Outro campeonato carioca, dessa vez em 1956, o caneco foi conquistado na penúltima rodada, e o tento decisivo foi novamente de Edwaldo Isídio Neto. Pelo time vascaíno, Vavá ainda conquistou o Torneio Rio-SP de 1958. Nesse mesmo ano, o atacante chegou à seleção brasileira e conquistou a Copa do Mundo, na Suécia. Em 1962, o ídolo também participou efetivamente do bicampeonato mundial.